16/08/2009

Botafogo 0x1 Atlético - PR



Brasileirão 2009 - 18º rodada

Confirmando sua recuperação no campeonato, o Atlético venceu o Botafogo por 1x0, gol de Patrick, no estádio Engenhão no Rio de Janeiro.
Jogando fechado, o time rubro-negro foi pressionado durante todo o primeiro tempo de jogo. Aos 18 minutos, numa cobrança de escanteio, Chico segurou André Lima pela camisa e o árbitro marcou pênalti. O próprio atacante cobrou na trave, gerando muitas reclamações do técnico Ney Franco, pois o cobrador oficial do time é o meia Lúcio Flávio. Logo em seguida Vitor Simões mandou uma bola novamente na trave de Galatto.
No segundo tempo, a equipe saiu um pouco mais para o jogo. Aos 22 minutos, o goleiro uruguaio Castilho sentiu uma contusão na panturrilha. O reserva Flávio entrou e logo no primeiro lance sofreu o gol. Na jogada mais forte do time atleticano, a bola parada, Paulo Baier cobrou falta pela direita, Manoel cabeceou e a bola bateu em Patrick, enganando o goleiro.
O Botafogo, que tinha perdido algumas claras chances de gol não teve forças nem organização para empatar o jogo. A derrota acabou custando o cargo do treinador Ney Franco.

O mestre

Paulo Baier foi contratado para ser o líder do time. Tomou a faixa de capitão do zagueiro Antônio Carlos, que mal falava dentro de campo e passou a ser o comandante atleticano. Sua especialidade, a cobrança de falta, vem decidindo os jogos a favor do rubro-negro.

O sinistro

Nos anos 80 o Atlético teve um zagueiro folclórico, Fião. Sem nenhuma técnica, o beque fazia da força física sua maior arma. Bom na bola aérea, ganhava no corpo a maioria das disputas.
Manoel lembra Fião, fisicamente e na pouca técnica. Com 1.79 de altura e 82 kilos, o jovem zagueiro não ganha uma bola de cabeça ou uma disputa no corpo a corpo. Cabe ao técnico Antônio Lopes, velha raposa do futebol, orientar o garoto a usar o seu porte físico.

Ficha técnica

Campeonato Brasileiro - (08/08/09) - Botafogo 0 x 1 Atlético
Local: Engenhão; Horário: 18h30; Árbitro: Francisco de Assis Almeida Filho (CE); Cartões Amarelos: Jônatas, Wellington, Victor Simões, Alessandro, Léo Silva, Chico, Wesley e Galatto; Público: 11.454; Renda: R$ 133.891,50; Gols: Patrick, aos 24 do 2º.
BOTAFOGO: Castillo (Flávio 67'); Wellington, Leandro Guerreiro e Eduardo; Alessandro, Fahel (Tony 63'), Jônatas, Lúcio Flávio e Batista(Léo Silva int); Victor Simões e André Lima. Técnico: Ney Franco.
ATLÉTICO: Galatto; Wesley, Nei, Manoel, Chico e Márcio Azevedo (Renan 83'); Valencia, Rafael Miranda, e Paulo Baier (Raul 89'); Marcinho (Pimba 87') e Patrick. Técnico: Antonio Lopes.

Melhores momentos

09/08/2009

Cruzeiro 0x2 Atlético PR



Cruzeiro 0x2 Atlético PR - Brasileirão 2009 - 17º rodada

Na estréia do técnico Antônio Lopes, o Atlético surpreendeu o Cruzeiro, no estádio Mineirão, em Belo Horizonte, pela 17º rodada do campeonato brasileiro.
No primeiro tempo a equipe jogou atrás, marcando e procurando um contra-ataque, estilo de jogo que tem caracterizado o Furacão nesse campeonato, e nem sempre dado certo.
Bruno Costa foi expulso aos 15 minutos de jogo, injustamente. Henrique tomou uma bola e avançou para o ataque, Bruno tentou acompanhar e os dois acabaram tropeçando ao lado da área. O árbitro Sálvio Spínola marcou falta de Bruno, deu o segundo amarelo e depois o vermelho. Com um jogador a menos, o técnico Antônio Lopes tirou o atacante Wesley e colocou o zagueiro Manoel, para recompor a zaga. Wesley não saiu satisfeito, pois era o que mais se movimentava na equipe, diferente de Wallyson que decididamente não reencontrou seu futebol depois da contusão. Aos 42 minutos, Bernardo, do Cruzeiro, foi expulso aos após falta violenta em Rodolpho.
Na saída do primeiro tempo, o meia Paulo Baier, visivelmente contrariado, disse que o time estava muito atrás e que precisava sair mais para o jogo se quisesse ganhar a partida. Nos vestiários, o técnico atleticano fez o que tinha pregado durante toda a semana, consertou o sistema defensivo, que passou a marcar melhor, e com isso Paulo Baier foi se soltando no jogo. Numa arrancada pela direita, Baier fez um cruzamento perfeito para Marcinho, que entrou de carrinho e fez o gol de sola de chuteira. O meia não comemorou, talvez em função das críticas que vem recebendo pelo mal futebol apresentado.
A partir daí, com mais espaço, o Atlético se postou no seu campo, esperando uma bola para matar o jogo. Após algumas tentativas perdidas, aos 42 minutos, Patrick pegou uma bola na direita, segurou esperando a aproximação dos companheiros, e visualizou o meia Gabriel Pimba, que havia entrado no lugar de Marcinho. A virada de jogo foi perfeita, Pimba matou a bola e foi para cima do zagueiro, cortando para o lado esquerdo e batendo forte, cruzado, determinando o placar final.
Foi a segunda vitória seguida do Atlético no campeonato, fato inédito para o time.

O mestre

Na sua estréia, o técnico Antônio Lopes já mostrou serviço. No intervalo ele posicionou muito bem a defesa, permitindo ao Atlético jogar com contra-ataques perigosos que resultaram nos dois gols rubro-negros.

O sinistro

Sálvio Spínola. O árbitro expulsou injustamente o zagueiro Bruno Costa com menos de quinze minutos de jogo. Não houve falta no lance, os dois jogadores tropeçaram e caíram.

Ficha técnica

Campeonato Brasileiro - (05/08/09) - Cruzeiro 0 x 2 Atlético
Local: Mineirão; Horário: 19h30; Árbitro: Sálvio Spínola Fagundes Filho (SP); Cartões Amarelos: Bruno Costa (7'), Bernardo (30'), Kléber (50'), Patrick (70'), Valencia (75'), Galatto (86') e Gil (90'); Cartões Vermelhos: Bruno Costa (18'), Bernardo (43') e Kléber (70'); Público: 15.485; Renda: R$ 286.728,70; Gols: Marcinho, aos 4, e Pimba, aos 42 do 2º.
CRUZEIRO: Fábio; Elicarlos (Soares 20'), Leonardo Silva, Gil e Arthirson (Diego Renan int); Fabrício, Marquinhos Paraná, Henrique e Bernardo; Kléber e Wellington Paulista (Rômulo 69'). Técnico: Adilson Baptista.
ATLÉTICO: Galatto; Wesley (Manoel 24'), Nei, Rhodolfo, Bruno Costa e Márcio Azevedo; Valencia, RafaelMiranda e Paulo Baier; Marcinho (Pimba 65') e Wallyson (Patrick int). Técnico: Antonio Lopes.

Melhores momentos

08/08/2009

Museu Virtual



Em 1996, o festival Monsters Of Rock desembarcou em Curitiba, trazendo as bandas Skid Row, Helloween, Motorhead e Iron Maiden. O show foi no estádio Couto Pereira.
Algum torcedor rubro-negro entregou essa camisa do Atlético, da marca Rhumell, para o baixista Steve Harris, torcedor do West ham da Inglaterra. Steve é um grande fã de futebol, costuma tocar com a camisa do seu time de coração e organizar peladas pelos países onde o Maiden se apresenta.
Recordação inesquecível de um dos maiores astros da história do heavy metal segurando o manto sagrado atleticano.

06/08/2009

Atlético PR 1x0 Fluminense



Atlético PR 1x0 Fluminense - Brasileirão 2009 - 16º Rodada

O Atlético venceu o Fluminense, nesse domingo, no Estádio do Café em Londrina. Cumprindo a punição de perda de um mando de jogo, em consequência da briga entre torcidas no clássico Atletiba, na Arena da Baixada, o Atlético mandou o jogo na capital do café, no norte do estado. Mais do que três pontos, a vitória trouxe um pouco de tranqüilidade ao elenco rubro-negro, que passou por uma semana conturbada, com desconfiança, afastamento de jogadores, uma goleada para o Goiás por 3x0 e a demissão do técnico Waldemar Lemos.
O jogo foi tecnicamente muito fraco, com os dois times sem inspiração para criar jogadas de perigo. O Atlético entrou com Bruno Costa, do time júnior, e o lateral Nei improvisado na zaga. Mesmo fora de posição, Nei foi um dos melhores em campo, cobrindo bem os laterais e arriscando algumas subidas ao ataque. O garoto Bruno também não decepcionou, jogando simples. Paulo Baier jogou como segundo volante, mas participou das melhores jogadas da equipe. Do lado do time carioca, Conca era o único a tentar algo diferente, com movimentação e jogadas individuais. Pelo que mostrou na partida, o Fluminense é sério candidato ao rebaixamento. Como as duas equipes pouco criaram no jogo, com muita marcação e faltas, o gol só poderia sair numa bola parada. Numa falta sofrida por Wesley, Paulo Baier, numa cobrança perfeita no ângulo de Fernando Henrique, fez 1x0 para o Furacão.
Marcinho novamente foi mal, buscando pouco o jogo. Wallyson também pouco apareceu. Os dois jogadores parecem sem ritmo de jogo, e sentindo mais fisicamente que o resto do elenco. No caso de Wallyson isso é até justificável, pois está voltando de uma lesão, mas Marcinho vem jogando todas as partidas, e mesmo assim parece fora de forma.
No segundo tempo, o Atlético recuou muito, esperando um contra-ataque para matar o jogo. Mas o que acabou acontecendo foi uma pressão do Fluminense, que mesmo desordenado, quase empatou o jogo. Aos 41 minutos do segundo tempo, o lateral Raul fez uma falta de jogo, pegou a bola e jogou para o jogador do Fluminense, lance que acontece várias vezes durante a partida. O árbitro Carlos Eugênio Simon considerou que Raul estava atrasando o jogo e deu o segundo amarelo e em seguida o vermelho. Com um a menos o Atlético se fechou e o goleiro atleticano apareceu para salvar o time. Galatto fez uma defesa espetacular, quando Edicarlos cabeceou forte e para o chão, e o goleiro atleticano com muito reflexo conseguiu defender, garantindo os três pontos.

O Mestre


Paulo Baier. O jogador, que não estava sendo nem aproveitado pelo ex-técnico Waldemar lemos, decidiu o jogo na sua especialidade, a cobrança de falta.

O Sinistro

Marcinho novamente fez uma partida abaixo da crítica. Sem movimentação e participando pouco nas jogadas, o meia, que foi contratado para ser o jogador que chamasse a responsabilidade de armar as jogadas ofensivas, decepcionou.

Ficha técnica

Campeonato Brasileiro - (02/08/09) - Atlético 1 x 0 Fluminense
Local: Estádio do Café - Londrina; Horário: 16h00; Árbitro: Carlos Eugênio Simon (RS); Cartões Amarelos: Raul (14'), Nei (18'), Rhodolfo (22'), Diguinho (40'), Edcarlos (64'), Roni (66') e Galatto (80'); Cartões Vermelhos: Raul (87'); Público: 3.015; Renda: R$ 51.885,00; Gols: Paulo Baier, aos 41 do 1º.
ATLÉTICO: Galatto; Raul, Nei, Rhodolfo, Bruno Costa e Márcio Azevedo; Valencia, Paulo Baier (Carlão 88') e Marcinho; Wesley e Wallyson (Rafael Miranda 84'). Técnico: Riva de Carli.
FLUMINENSE: Fernando Henrique (Rafael int); Ruy, Edcarlos, LuizAlberto, Dalton (Mauricio int) e Dieguinho; Wellington Monteiro, Diguinho (Alan 62') e Conca; Roni e Kieza. Técnico: Renato Gaúcho.

Melhores momentos


31/07/2009

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Ingresso do jogo Atlético 4x2 Avaí, primeiro turno da Copa Sul-Minas do ano 2000.

Marcaram para o Atlético o artilheiro Kleber, 3 gols e Kelly. Dão fez os dois gols do Avaí.Em Florianópolis, no jogo de volta, o rubro-negro goleou novamente, desta vez por 4x0, com dois gols de Adriano Gabiru, um de Luizinho e outro de Lucas.
Foi a primeira edição da competição, que terminou com o América-MG como campeão, batendo o Cruzeiro nas finais no Mineirão por 2x1 e 1x0.

Campanha do Atlético

Primeira fase

Atlético 4x2 Avaí
Gols - Kléber (Atlé) 18':1, 27':1, 34':2 Kelly (Atlé) 38':2 Dão (Avaí) 12':2, 45':2

Internacional 1x1 Atlético
Gols - Lúcio (Inter) 13':2 Kléber (Atlé) 42':2

Atlético 3x2 América-MG
Gols - Kleber (Atlé) 19':1, Gustavo (Atlé) 7':2 Gauchinho (Atlé) 12':2 Wellington Amorin (Amé) 2':1
Wellington Paulo (Amé) 16':2

Atlético 1x1 Internacional
Gols - Marcos Vinícius 12':2 (Atlé) Fabiano (Inter) 31':1

Avaí 0x4 Atlético
Gols - Luizinho (Atlé) 26':1, Lucas (Atlé) 30':1 Adriano (Atlé) 36':2, 41':2

Classificação



Semi-final

Atlético 2x2 América
Gols - Lucas (Atlé) 42':1:PN Luizinho (Atlé) 47':2 Fabrício (Amé) 48':1 Palhinha (Amé) 33':2

América 2x2 Atlético
Gols - Palhinha 5':2 (Amé) Zé Afonso (Amé) 13':2

Decisão por Pênaltis - América 4x2 Atlético - PR

América - MG

Pintado +
Álvaro +
Zé Afonso +
Tuxo +

Atlético - PR

Lucas +
Gustavo +
Luizinho Neto -
Marcus Vinícius -

30/07/2009

Atlético 1x3 Avaí

Atlético 1x3 Avaí - Brasileirão 2009 - 14º Rodada


O Atlético foi goleado pelo Avaí, nesse domingo, na Arena da Baixada, pela 14º rodada do campeonato brasileiro. Mostrando um time apático, desinteressado e com pouquíssimos recursos técnicos, a cara do elenco rubro-negro neste campeonato brasileiro, mais uma vez a torcida saiu preocupada, talvez já desesperada, pela falta de reação do time, que parece não ter forças para sair das últimas posições do campeonato.
Logo aos três minutos de jogo, o atacante Willian, que teve uma passagem apagadíssima pelo Coritiba, pegou a bola e encarou o zagueiro Rafael Santos, que sem dar o bote permitiu o chute. Gallato fez a defesa parcial e nenhum zagueiro chegou no rebote para afastar. A bola acabou encontrando o atacante Muriqui, que chutou sem dificuldade para fazer 1x0 Avaí. O time catarinense continuou dominando o jogo, e, numa jogada perdida na direita do ataque atleticano, a bola foi metida em profundidade, o lateral Alberto não estava em sua posição e nem chegou para ajudar na marcação, Valência foi fazer a cobertura mas acabou driblado, e, num chute para dentro da área, novamente nenhum zagueiro chegou e o atacante Willian entrou de carrinho para fazer 2x0.
A essa altura, a torcida já estava vaiando, e muito, alguns jogadores, como o lateral esquerdo Alex Sandro. No intervalo, todos esperavam a entrada de Paulo Baier, jogador mais caro do elenco, que estava no banco. Waldemar Lemos promoveu então uma revolução no time. Tirou os dois laterais, colocou o zagueiro Carlão e o meia Willian no time, e, pasmem, deslocou novamente o atacante Wesley, melhor jogador do time na partida, para a lateral direita.
Desnecessário dizer que o time desandou de vez. Carlão, em três jogadas que participou, matou uma bola errado, deu um chutão para a lateral quando podia dominar a jogada e levou uma bola entre as pernas que resultou no terceiro gol do Avaí, novamente de Willian, decretando o placar final do jogo.
Wesley continuou sendo o jogador que mais buscava jogo no Atlético, às vezes até abusando das jogadas individuais.
Num cruzamento do volante Rafael Miranda, Marcinho de cabeça fez o gol de honra do Atlético, o que não redime o meia da péssima atuação.
O lance emblemático do jogo foi uma confusão na área atleticana, em que o atacante Alex Mineiro voltou para buscar a bola e sair jogando. Por aí se nota a desorganização tática, e técnica, da equipe.

Alberto

Com a ausência de Nei, que sentiu dores no joelho, e Raul, Alberto foi escalado na lateral direita. Desde que voltou ao Atlético, ele não conseguiu realizar uma boa partida. O jogador é lembrado pelos torcedores mais antigos como um dos melhores que já passaram pelo clube, com um cruzamento perfeito que consagrou os atacantes Oséas e Paulo Rink, em sua passagem pelo clube em 1996. Depois de muitos anos jogando na Europa, Alberto não demonstra mais a mesma técnica e fôlego para atacar de sua primeira passagem pelo clube.

A estréia de Alex Mineiro

Alex pegou muito pouco na bola, pois o time, sem padrão de jogo, rifava a bola seguidamente, dando chutões para frente, para os atacantes brigarem no alto. Nas poucas ocasiões em que o Atlético fez a bola passar por Alex, ela foi muito bem tratada, com categoria e classe.
O comentário geral era que Alex estava começando a sentir na pele a dificuldade que terá para ajudar o time a escapar do rebaixamento esse ano, diferente das outras passagens onde tinha ao seu lado jogadores do mesmo nível, como Adriano Gabiru e Souza.

O Mestre

Silas. O técnico do Avaí deu uma padrão de jogo ao seu time, tecnicamente igual aos demais que brigam contra o rebaixamento, fazendo a equipe jogar bem dentro e fora de Florianópolis. É uma prova que, com tempo de trabalho, um bom técnico consegue ajustar uma equipe mediana. Silas fez o Avaí subir para a primeira divisão ano passado e foi campeão catarinense esse ano.

O Sinistro

Waldemar Lemos. Parecendod esconhecer totalmente o que é futebol, o técnico atleticano tirou os dois laterais e improvisou o atacante Wesley na lateral direita. A mudança bagunçou definitivamente o já confuso time rubro-negro. É notório a falta de qualidade do elenco, mas também é clara a pouca condição de Waldemar para treinar uma equipe que precisa da mão do treinador para render.

Ficha Técnica

Campeonato Brasileiro - (25/07/09) - Atlético 1 x 3 Avaí
Local: Arena da Baixada; Horário: 18h30; Árbitro: Péricles Bassols Cortez (RJ); Cartões Amarelos: Rafael Miranda (13'), Luís Ricardo (28'), Alberto (37'), Jhonatan (70'), Carlão (83') e Bruno (88'); Público: 14.382; Renda: R$ 273.020,00; Gols: Muriqui, aos 9, e William, aos 26 do 1º; William, aos 17, e Marcinho, aos 20 do 2º.
ATLÉTICO: Galatto; Alberto (Carlão int), Manoel, Rafael Santos e Alex Sandro (Jhonatan int); Valencia, Rafael Miranda, Marcinho e Wesley; Alex Mineiro e Wallyson (Rafael Moura 61'). Técnico: Waldemar Lemos.
AVAÍ: Eduardo Martini; Augusto, Émerson e Rafael; Luís Ricardo (Anderson 85'), Léo Gago, Marcus Winícius (Bruno 48'), Marquinhos e Eltinho; Muriqui (Caio 67') e William. Técnico: Silas.

Melhores Momentos

22/07/2009

Atlético 0x0 Coritiba - Brasileirão 2009 - 12º rodada


Vanderlei Luxemburgo tem uma frase célebre: “o medo de perder tira a vontade de ganhar”.
O Atletiba deste domingo na Arena foi fraco e sem emoções. Mais preocupados em defender e com poucas opções no ataque, as duas equipes demonstraram o porquê de estarem brigando contra o rebaixamento.
O Atlético novamente entrou no 4-4-2, com o volante Chico atuando no meio campo. Isso deu pouca mobilidade ao setor, pois Chico não sabe sair jogando. Com Marcinho e Paulo Baier apagados no jogo, a “armação” ficava nos pés do zagueiro Rodolpho, que parece achar que é Gérson, o meia da seleção brasileira na copa de 1970, pois ao receber a bola já tenta um lançamento longo, com aproveitamento zero.
Com Wallysom visivelmente fora de sua melhor forma, Nei ainda sem ritmo de jogo devido ao longo tempo parado e Rafael Moura recebendo só chutões dados pela zaga, o Atlético em poucos momentos do jogo conseguiu armar uma jogada que levasse perigo ao gol de Wanderlei.
Do lado coxa, Marcelinho Paraíba é o mais lúcido. O meia quase marcou o gol da vitória ao driblar o goleiro Vinícius e chutar para o gol certo, não fosse o zagueiro Rodolpho tirar a bola quase em cima da linha. Com mais padrão de jogo, o Coritiba conseguia manter a bola sobre seu controle, trocando passes sem afobação, fazendo o tempo passar e tentando um contra ataque que definisse o jogo, o que quase aconteceu quando Marcelinho Paraíba, o mais lúcido do time coxa, recebeu uma bola no meio da zaga atleticana, driblou o goleiro Vinícius e chutou para Rodolpho conseguir salvar quase dentro do gol.
Num jogo fraco, um dos piores do campeonato, as duas equipes demonstraram que vão precisar de muitas contratações para brigarem por um lugar melhor no campeonato.

O mestre

Marcelinho Paraíba. Único jogador a se destacar, o meia coxa mostrou que mesmo marcado é capaz de decidir uma partida, com habilidade e movimentação.

O sinistro

A Polícia Militar. No intervalo da partida, a torcida coxa lançou quatro bombas contra a torcida atleticana, que em seguida revidou. O tumulto ficou generalizado, com a PM apenas observando sem tomar nenhuma atitude.
As duas equipes correm o risco de perderem mandos de campo nas próximas partidas, pois o árbitro relatou o confronto na súmula da partida.
Nota zero para a PM, que deveria trazer segurança ao público, mas se omite quando deveria intervir.

Ficha Técnica

Campeonato Brasileiro - (19/07/09) - Atlético 0 x 0 Coritiba
Local: Arena da Baixada; Horário: 16h00; Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP); Cartões Amarelos: Leandro Donizete (21'), Wallyson (25'), Carlinhos Paraíba (44') e Vanderlei (90+1'); Público: 20.264; Renda: R$ 400.180,00.

ATLÉTICO: Vinicius; Nei, Rhodolfo, Rafael Santos e Márcio Azevedo; Valencia, Chico (Rafael Miranda 68'), Paulo Baier e Marcinho; Wallyson e Rafael Moura. Técnico: Waldemar Lemos.

CORITIBA: Vanderlei; Rodrigo Heffner (Márcio Gabriel 82'), Dirceu, Demerson e Douglas Silva; Jailton, Leandro Donizete, Pedro Ken e Carlinhos Paraíba; Marcelinho Paraíba e Ariel (Bruno Batata 39'). Técnico: René Simões.

Melhores momentos

Atlético PR 3x2 Internacional - Brasileirão 2009 - 10º Rodada


O Atlético conseguiu uma importante vitória, de virada, pó 3x2 frente ao Internacional nesse domingo, na Arena da Baixada. O jogo começou com o Inter tentando uma pressão, marcando a saída de bola do Atlético. Num lance despretensioso, o atacante Nilmar chutou, a bola ia para fora mas acabou desviando no zagueiro Rodolpho e enganando o goleiro Vinícius. O jogo seguiu equilibrado,
Márcio Azevedo perdeu uma boa chance aos 42, numa furada espetacular de Wesley a bola acabou sobrando limpa para o lateral, que bateu forte, mas por cima do gol.
No segundo tempo, com um gol de Marcinho de pênalti e Wesley numa bela virada, o Atlético abriu 3x1 e passou a administrar o jogo.
O Internacional, mesmo tendo um belo elenco, com jogadores de qualidade, não consegue demonstrar um bom futebol. Com a derrota para o Corinthians na final da Copa do Brasil e para a LDU na Recopa Sul-Americana, o técnico Tite vem sendo muito contestado por não conseguir fazer um time com tantos bons jogadores jogar bem.
No final da partida, aos 43 minutos, numa falha da zaga atleticana que ficou olhando uma tabela de cabeça feita pelo Internacional, o atacante Alecsandro diminuiu e deu números finais à partida.

O mestre

Marcinho. O meia fez dois gols, participou de várias boas jogadas e ainda chutou uma bola na trave. Bela atuação, talvez sua melhor desde que chegou no clube.

O sinistro

O elenco colorado. Recheado de jogadores de qualidade internacional, o grupo não consegue engrenar e mostrar um futebol proporcional ao investimento feito pela diretoria.

Ficha Técnica

Campeonato Brasileiro - (12/07/09) - Atlético 3 x 2 Internacional
Local: Arena da Baixada; Horário: 16h10; Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF); Cartões Amarelos: Sorondo, Raul, Índio, Danilo Silva, Giuliano; Público: 16.747; Renda: R$ 352.640,00; Gols: Nilmar, aos 9, Marcinho, aos 31 do 1º, Marcinho, aos 13, Wesley, aos 26, e Alecsandro aos 43 do 2º.
ATLÉTICO: Vinicius; Raul (Nei 66'), Rhodolfo, Rafael Santos e Márcio Azevedo; Valencia, Chico, Paulo Baier (Rafael Miranda 77') e Marcinho; Wallyson (Patrick 65') e Wesley. Técnico: Waldemar Lemos.
INTERNACIONAL: Lauro; Bolívar (Danilo Silva 74'), Índio, Sorondo e Marcelo Cordeiro; Glaydson (Giuliano 61'), Magrão, Guiñazu e Andrezinho; Nilmar e Taison (Alecsandro 66'). Técnico: Tite.

Melhores momentos

07/07/2009

Museu Virtual


Museu Virtual

Ingresso para a inauguração da sede social da Torcida Organizada Os Fanáticos, em 15/06/1996.

06/07/2009

Grêmio 4x1 Atlético - PR - Brasileirão 2009 - 9º Rodada


O jogo

O Atlético foi goleado pelo Grêmio por 4x1 no estádio Olímpico, em Porto Alegre, pela nona rodada do campeonato brasileiro. O que dizer de um time que joga com três zagueiros, dois volantes, e toma quatro gols do Grêmio,quatro do Atlético-Mg, e já tem a pior defesa do campeonato? Está claro que não existe qualidade nos zagueiros para acreditar que nesse esquema o time fica protegido. Dois gols na avenida Zé Antônio, jogador sem condições de ser titular num time profissional, e um gol com o zagueiro Rodolpho tomando uma bola entre as pernas. No primeiro gol a bola foi virada de lado, o lateral Zé Antônio não chegou na jogada, o zagueiro Manoel foi fazer a cobertura e mesmo assim Zé Antônio não se posicionou, a tabela foi feita e ele sequer chegou na bola.
Tomar três gols em 20 minutos decide uma partida. Se para ganhar de 1x0, como no jogo contra o Corinthians, o Atlético precisa fazer um esforço enorme, jogar no seu limite, como correr atrás de um resultado tão adverso?
No segundo tempo o time até tentou uma reação, mas a falta de qualidade é flagrante. Quando existe a oportunidade de um gol ou uma jogada, o time esbarra na suas limitações.
O técnico Waldemar Lemos analisou a partida. “O time iniciou o jogo mal, mas depois foi melhorando, criando mais chances de gols, não houve tempo para revertermos o resultado, já que o Grêmio conseguiu o quarto gol”. Sobre os erros individuais, o treinador desconversou. “O erro foi da equipe toda, as falhas acontecem por culpa de todos, no segundo tempo o resultado deveria ser outro”.
Deveria? Um time que perde de 4x1 deveria ter um resultado melhor? Isso é preocupante, pois o treinador parece não enxergar os erros do time, os aspectos da partida e a necessidade urgente de reforços.
Com a derrota, o Atlético voltou à zona de rebaixamento. O time ocupa agora a 18º posição, com 8 pontos.

Diretoria

Não se ouve nada sobre contratações. O time começou o brasileiro de 2009 como terminou o de 2008, lutando para não cair, e mesmo assim o pensamento não mudou.
As promessas de campanha eram que o Atlético investiria no futebol, não mais no patrimônio, o que não aconteceu até agora.

Raul

O lateral atleticano foi um dos destaques da Copa São Paulo de futebol júnior, teve algumas oportunidades no time titular e estava se acostumando com a equipe profissional. De repente, nem no banco fica mais. Está vendido? Consta que já foi negociado com a empresa de marketing esportivo Traffic.
Do elenco atleticano, ele é de longe o melhor na sua posição, e não colocá-lo pra jogar é, no mínimo, estranho.

O mestre

Márcio Azevedo foi o mais lúcido, lutando e tentando armar jogadas pelo seu setor. O gol de Rafael Moura começou numa bela jogada do lateral.

O sinistro

Waldemar Lemos. O técnico armou mal o time e substituiu mal também. Sequer deixou Raul no banco, preferindo Zé Antônio. Insiste com três zagueiros, mesmo com o time levando gols com facilidade. Em sua coletiva após o jogo, ainda achou que o time jogou bem no segundo tempo.

Ficha técnica

Campeonato Brasileiro - (05/07/09) - Grêmio 4 x 1 Atlético
Local: Olímpico;Horário:16h00; Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá (RJ); Cartões Amarelos: Herrera, Maxi Lopez, Réver, Rafael Moura, Rafael Miranda e Manoel; Público: 12.718; Renda: R$ 179.419,00; Gols: Maxi Lópes, aos 5 e aos 7, Herrera, aos 11, e Rafael Moura, aos 22 do 1º; Herrera, aos 41 do 2º.
GRÊMIO: Victor; Thiego, Leo, Réver e Fábio Santos (Joilson 55'); Adilson (Mário Fernandes 79'), Túlio, Tcheco e Souza (Maylson 68'); Herrera e Maxi López. T: Paulo Autuori.
ATLÉTICO: Vinicius; Zé Antônio (Wesley int), Rhodolfo, Antonio Carlos, Manoel e Márcio Azevedo; Rafael Miranda, Chico (Patrick 64') e Paulo Baier; Marcinho (Carlão 86') e Rafael Moura. T: Waldemar Lemos.

Melhores momentos

02/07/2009

Julio dos Santos de malas prontas


O meia paraguaio Julio dos Santos está negociando com a diretoria a sua saída do Atlético.
Julio não está sendo aproveitado pelo treinador Waldemar Lemos, e, obviamente, está insatisfeito com a situação. O técnico revelou, em entrevista coletiva no CT do Caju, que já conversou com o atleta e não demonstrou interesse na sua permanência. "Nós não temos utilizado o jogador. Ele teve a oportunidade de falar comigo a respeito. Se existe a insatisfação por parte dele, ou ele não está mais querendo trabalhar no clube é melhor que a gente resolva as coisas pra que ninguém saia prejudicado, nem ele nem o clube", declarou.
Julio dos Santos foi contratado no ano passado pelo Furacão e tem contrato até junho de 2010. Com passagens pela seleção paraguaia e pelo futebol europeu, o jogador chegou carregado de expectativas, mas não correspondeu plenamente.
O meia fez algumas boas partidas, mas nunca teve uma sequência de bons jogos e de titularidade.
Resta saber se a diretoria atleticana vai contratar um jogador de melhor nível, pois com um elenco reduzido e limitado tecnicamente, Julio era o único meia de habilidade para substituir Marcinho ou o recém chegado Paulo Baier.
Com a janela de transferência chegando e a possibilidade de perder mais jogadores, o Atlético vai se enfraquecendo cada vez mais, e trilhando um caminho para a segunda divisão.
Mesmo com toda a estrutura que o clube possui, uma das melhores do país, são jogadores de qualidade que fazem um time ser vencedor, e isso o Atlético, no atual momento, não tem.

29/06/2009

Atlético - PR 1 X 0 Corinthians - Brasileirão 2009 - 8° rodada


O jogo...

A partida foi fraca, com o Atlético usando a já tradicional ligação direta do time para “construir” jogadas. Com três zagueiros, um deles acaba jogando no lugar de um meia, então o que acontece? Antônio Carlos e Rhodolfo tentam armar o jogo a todo instante, caindo pelas pontas e tentando ajudar, porém não possuem o mínimo cacoete ou habilidade para armar uma jogada. Dessa forma o atacante Rafael Moura precisa vir buscar o jogo, pois não recebe um cruzamento ou uma bola enfiada, e aí está completa a falta de padrão no time, pois os zagueiros armam, o time fica sem meio campo e com os atacantes tendo que vir buscar jogo fica sem presença na área também.
É preciso que o técnico Waldemar Lemos repense o 3-5-2, pois está claro que não temos as peças necessárias para jogar nesse esquema.
O Corinthians veio com seu time reserva, (o titular enfrenta o Internacional nesta quinta-feira no Beira Rio em Porto Alegre pela final a Copa do Brasil), e apesar do esquema tático do técnico Mano Menezes, não conseguiu levar muito perigo a meta de Vinicius. Como destaque, o meia Boquita é técnico e tem um estilo de jogo clássico com a bola nos pés, e o volante Jucilei, contratado ao J. Malucelli, é voluntarioso e também tem boa técnica.

Paulo Baier...

Poucas vezes uma contratação no futebol paranaense foi tão acertada como a do meia Paulo Baier. Ele chegou ao Atlético para exercer liderança sobre o grupo, composto por muitos garotos e jogadores ainda sem rodagem, e para fazer a diferença na bola parada. Pois bem, Paulo Baier tem cumprido a risca essas expectativas. Já levou dois cartões amarelos em três jogos, fruto de sua participação nos jogos, ajudando na marcação e cobrando do juiz, coisa que o capitão Antônio Carlos não faz. Desnecessário dizer que Baier acabará assumindo a posição de capitão naturalmente. E nas cobranças de escanteio e faltas, sua qualidade aparece quando o time mais precisa. Mesmo não estando ainda totalmente em forma, Baier foi um investimento perfeito da diretoria do Atlético.

O esquema...

O 3-5-2 usado pelo Atlético há tantos anos já rendeu um título de Campeão Brasileiro ao time. Porém, em 2001, existiam jogadores no elenco para executar as funções de um 3-5-2. Os laterais Fabiano e Alessandro estavam no auge da forma, rápidos e habilidosos, chegavam ao fundo para cruzar a toda hora. O líbero Nem era fantástico. Seguro, inteligente, com bom posicionamento, comandava a zaga e garantia segurança para os laterais poderem atacar.
Hoje a zaga atleticana é formada pelo lento e estabanado Antônio Carlos, pelo lento e indeciso Rhodolfo e pelo bom Rafael Santos. Uma zaga que não dá segurança para os laterais atacarem. Márcio Azevedo está numa ótima fase, atacando bem e aprendendo a defender. Já na lateral direita... Zé Antônio é limitadíssimo, não tem domínio de bola, quando tem que marcar sempre acaba fazendo faltas desnecessárias e não sabe cruzar, porém está como titular no momento. O Jovem Raul é uma promessa da base atleticana. Tem boa técnica, força e agilidade em campo. Inexplicavelmente está na reserva.
A conclusão é que não tendo jogadores para jogar nesse esquema, o Furacão deveria experimentar o 4-4-2, com dois meias de criação e dois atacantes, saindo um zagueiro do time.

O Mestre

Paulo Baier. O meia está reencontrando no Atlético o seu bom futebol da época de Goiás. Preciso nas bolas paradas, mudou a cara do time atleticano.

O Sinistro

Zé Antônio. O lateral não marcou e nem atacou, cometeu faltas desnecessárias e quando tentou subir deixou espaço para os atacantes corintianos.
Sinistrooooooooooooooooooo.

Ficha Técnica

Campeonato Brasileiro - (27/06/09) - Atlético 1 x 0 Corinthians
Local: Arena da Baixada; Horário: 16h10; Árbitro: Claudio Mercante (PE); Cartões Amarelos: Marcinho, Lulinha, Rafael Santos, Valencia e Antonio Carlos; Público: 18.262; Renda: R$ 377.130,00; Gols: Paulo Baier, aos 35 do 1º.

ATLÉTICO: Vinicius; Zé Antônio (Raul 77'), Rhodolfo, Antonio Carlos, Rafael Santos e Márcio Azevedo; Valencia, Chico e Paulo Baier (Rafael Miranda 85'); Wesley e Rafael Moura (Eduardo 63'). T: Waldemar Lemos.

CORINTHIANS: Julio Cesar; Renato, Diego (Wellington Saci 56') e Jean; Diogo, Boquita, Jucilei, Morais (Lulinha 77') e Marcinho (Otacílio Neto int); Souza e Marcelinho. T: Mano Menezes.

Melhores Momentos